CPRM estuda leiloar seis áreas para exploração minerária em 2019

A Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais acumulou os direitos de mineração para mais de 300 áreas no Brasil desde sua fundação em 1969

Brasília – A Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) está estudando realizar um leilão de direitos minerários de seis áreas em 2019, incluindo regiões com cobre, ouro e fosfato, disse o presidente do serviço, Esteves Pedro Colnago, à Reuters nesta segunda-feira.

A CPRM, também conhecida como Serviço Geológico do Brasil, acumulou os direitos de mineração para mais de 300 áreas no Brasil desde sua fundação em 1969. Está apenas começando a leiloá-las, a partir de uma iniciativa para encorajar o investimento privado, lançada depois que o presidente Michel Temer assumiu o cargo em 2016.

A CPRM anunciou na semana passada que o governo planeja licitar cinco lotes de direitos minerários entre 13 e 17 de dezembro, localizados no Rio Grande do Sul e em Tocantins.

A previsão é que sejam oferecidos neste ano aos investidores títulos minerários de carvão em Candiota, região próxima à fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai, divididos em quatro lotes, e os direitos sobre jazidas de metais como cobre, chumbo e zinco em Palmeirópolis, sul de Tocantins, informou.

A CPRM estuda em seguida um leilão no segundo semestre de 2019, com seis áreas, disse Colnago.

O serviço já encomendou estudos que estão em andamento para colocar um valor em áreas de cobre em Goiás, e fosfato ao longo da fronteira dos Estados da Paraíba e Pernambuco, disse ele. Também planeja encomendar mais quatro estudos ainda neste ano sobre áreas potenciais de diamantes na Bahia, ouro no Tocantins, caulim no Pará e carvão no Rio Grande do Sul.

Com um novo presidente brasileiro pronto para assumir o cargo no próximo ano, um novo chefe da CPRM poderia assumir “outras considerações”, disse Colnago. Mas todas as informações para o leilão em potencial estarão disponíveis para eles, e já existe uma indicação preliminar de que elas têm potencial econômico, disse ele.

“O mercado está demandando a licitação dessas áreas”, disse Colnago.

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